Tudo começou com um hino nacional cantado em duetos. Sr. Colbert, o futuro da televisão americana tarde da noite, rico tenor atravessando o tempo e o espaço, em harmonia com um coro de americanos comuns. Este foi o pontapé inicial de The Late Night Show com Stephen Colbert, talvez a estreia mais badalada desde que Johnny Carson substituiu Jack Paar em '62.

Então... como foi? Apesar de toda sua conversa sobre como revolucionar o formato, Colbert apresentou uma hora bastante direta. A primeira noite de um talk show é um pouco como o primeiro dia de aula: há muitas formalidades para “conhecer você”. Haveria um monólogo? (Sim.) Haveria uma mesa? (Sim.) E um sofá (sim) e uma banda? (Sim. E muito, muito bom.) George Clooneytrotou seu charme e Jeb Bush apresentou temas familiares. Mas, a coisa toda tinha o calor da toca de um velho amigo.

Porém, pelo meu dinheiro - e não apenas porque hoje era o primeiro dia de aula para meus filhos e eu tivemos que acordar cedo - a melhor coisa sobre o novo programa são os créditos de abertura. É fato que a sequência teve que apresentar Nova York. Foi bem feito com tilt shift, aquela técnica fotográfica bem conhecida que torna tudo parecendo minúsculo. A mudança de inclinação também pode ser a palavra-chave para o que espero que Colbert faça um pouco mais. Tenho certeza de que quanto mais ele se sentir confortável, mais estranho ficará. Quanto mais inclinado e mais o foco do show mudará. Eu, por exemplo, estarei sintonizando todas as noites. Primeiro pelos créditos, depois pelo que está por vir.

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