Na tarde de quarta-feira, um depoimento previamente selado na batalha legal em curso entre Kesha e o Dr. Luke foi revelado, e o conteúdo tem a internet torcendo pela resolução de Lady Gaga de se manter firme em apoio ao 31 anos.
Página Seis relata que o depoimento não lacrado ocorreu em setembro de 2017 e começou com Gaga contando como ela conheceu Kesha no estúdio caseiro do Dr. Luke. O cantor de "Tik Tok" estava em uma sala dos fundos vestindo apenas roupas íntimas - uma imagem que o advogado de Gaga, Orin Snyder, afirmou que desencadeou memórias da própria agressão sexual do cantor de "Shallow" aos 19 anos. "Então [Gaga] está chorando agora, o registro vai refletir", disse ele, acrescentando: "Isso não significa que ela seja incapaz de testemunhar com verdade e competência."
Crédito: Getty Images
A troca só ficou mais intensa a partir daí. Quando questionada por Christine Lepera, que representa o Dr. Luke, se ela sabia como a reputação do produtor havia sido "ferida" após as acusações contundentes de Kesha de que ele a havia drogado e estuprado durante o período em que eles estavam trabalhando juntas gaga
A cantora continuou a se envolver com Lepera, perguntando: "Por que diabos essa garota diria ao mundo inteiro que isso aconteceu? Por que diabos? Você sabe como é para os sobreviventes? Você sabe o que é dizer às pessoas? Não role seus olhos para mim. Você deveria ter vergonha de si mesmo."
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Quando questionada pela equipe do Dr. Luke se ela tinha "provas" da agressão, Gaga afirmou: "Ela me disse que ele a agrediu."
Em uma declaração para Página Seis, Lepera disse sobre a postura de Gaga, "Ser geralmente apaixonado por um assunto que nos preocupa a todos é admirável, mas Gaga não tem conhecimento do que aconteceu naquela noite porque ela não estava lá."
Em 2014, Kesha buscou, sem sucesso, ser liberada da ex-gravadora de Luke, alegando, entre outras coisas, que ele a havia abusado sexualmente e causado sofrimento emocional. O processo desencadeou uma série de contra-ações, incluindo o processo de difamação de Luke.
O depoimento ocorreu no outono de 2017, apenas um mês antes do escândalo Harvey Weinstein estourar e o mundo abraçar o movimento #MeToo. Tudo isso para dizer que Lady Gaga, como sempre, esteve à frente de seu tempo - e sempre do lado das vítimas.