Parece que os pais estão assumindo uma postura política quando se trata de dar nomes aos bebês. De acordo com Refinaria 29, os nomes da primeira-dama e da primeira filha deram um salto surpreendente de popularidade. Na verdade, o nome "Ivanka"cresceu em popularidade em 362% desde 2015. Ao mesmo tempo, o nome "Melania"cresceu em popularidade em 227%. Mas na competição de popularidade que é política, há mais: os nomes "Donald" e "Eric" caíram nas pesquisas.

O site Areavibes vasculhou os dados divulgados pela Administração da Previdência Social para descobrir as tendências. Refinery29 acrescenta que toda a situação pode não ser inteiramente política. Os pais têm tendência a nomes mais exclusivos, o que pode ser o motivo pelo qual nomes consagrados, como Donald e Eric, caíram em desgraça. "Donald" caiu em popularidade em 11% e "Eric" em 6%. Política à parte, Melania e Ivanka se destacam o suficiente em um mundo de Tiffanys (esse nome caiu 17%, aliás). Associados à elegância e requinte, a primeira-dama e a filha estão mais ligadas à promoção da paz do que à formulação de políticas, o que pode ser outro motivo pelo qual seus nomes ganharam alguma força.

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Melania Ivanka Trump

Crédito: Getty Images

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Refinery29 acrescenta que, embora os nomes estejam subindo na hierarquia, eles ainda não são comuns.

“Em 2017, apenas 164 meninas se chamavam Ivanka”, observa o site. "É menos popular do que 'Ivana', da qual Ivanka é um apelido em tcheco: 191 meninas receberam o nome em 2017."

Em 2017, havia 283 nomes chamados Melania, que o especialista em nomes de bebês e autor Redmond Satran atribuiria à primeira-dama. Ela observa que Melania soa "exótica" e é um pouco semelhante a outro nome que vem ganhando popularidade: Malia. A popularidade de Ivanka e Melania não é algo exclusivo deste governo. A SSA relatou um aumento nos nomes "Sasha" e "Malia" durante o mandato de Obama na Casa Branca. A organização também observa que nomes presidenciais sempre foram populares - pense em Jackson, Roosevelt, e Madison - mas que seu lugar no topo da lista de popularidade diminuiu desde meados do século 20 século.

"Houve um claro ponto de inflexão na história americana em que passamos de nomear rotineiramente líderes políticos e militares e os evitamos a todo custo", disse a autora Laura Wattenberg. Só o tempo dirá se essa tendência se confirma com as primeiras damas.